domingo, 15 de dezembro de 2013

Mídias digitais

Nessa ultima postagem vou abordar um pouco sobre um conceito que foi direta ou indiretamente abordado nesse blog, trata-se da mídia digital.

Para poder compreender melhor a isso utilizo uma reflexão de Jenkins no seu texto "Cultura da Convergência"

O autor afirma que culturas antigas e modernas se cruzando é a chamada cultura de convergência, ou ainda onde produtor e leitores interagem, ou seja, o choque de dois extremos culturais. Na atualidade muitas cabeças podem elaborar um conhecimento de forma cooperativa e rápida utilizando-se de muitos canais de mídias digitais como comunidades e chats.

Uma coisa, porém deve ficar clara e o autor resalta, um tipo de mídia não elimina outro, essa é a razão que faz com que eu acredite na coexistência de livros e e-books. As mídias não se sobrepõe totalmente uma na outra elas convergem e de forma a ambas se ajudarem e crescerem juntas, já que ambas são criadas por pessoas e as pessoas migram de mídias de conforme suas necessidades.

Hoje nós temos as cartas a mão e livros impressos convivendo em harmonia com o Tablet, ereader, celulares e e-mails de forma que a convergência de informação alterou um pouco os meios, ou como chamamos na arquivologia, os suportes, mas os conhecimentos e informações trocados continuam e seguirão agregando novas tecnologias e usando as antigas.

Fica aqui a reflexão sobre até que ponto as tecnologias realmente mudam a nossa vida e até que ponto elas apenas nos aceleram, mas fazem o mesmo efeito que tínhamos antes de forma manual?

REFERENCIAS:

JENKINS, Henry. Desvendando os segredos de Survivor: a anatomia de uma comunidade de conhecimento. In: ______________. Cultura da Convergência: a colisão entre os velhos e novos meios de comunicação; tradução de Susana Alexandria – 2 ed. São Paulo: Aleph, 2009. p.52-90.

Jogos

Jogos eletrônicos, para alguns trata-se apenas de uma distração sem fundamentos e totalmente substituível, enquanto que para outros é uma importante ferramenta de desenvolvimento da coordenação motora, memória, concentração, raciocínio e muitas vezes de socialização. Os jogos são o assunto polemico dos últimos tempos e hoje vamos versar sobre os jogos virtuais educativos. Essa autora passou por muitos desses jogos ao longo de seus anos de vida, mas nenhum mais desafiador do que Tetris, parece “off topic”, pois Tetris é um game conhecido no mundo todo, aclamada, viciante entre adultos e crianças, mas sua origem é educacional, nesse jogo, caso o leitor por alguma ventura não conheça é um jogo onde caem em um espaço delimitado e o objetivo é montar linhas completas de peças encaixando-as de forma mais simétrica possível. Quanto mais o jogador avança, mais rápido é o movimento da peça e mais difícil vai ficando. Esse é um de uma gama de jogos infinitos de encaixes. Puzzle é outro exemplo, hoje é um mero divertimento, mas nasceu como jogo para ensinar as crianças a associar cores. Nele deve-se lugar bolinhas para formar trincas de bolas iguais com o objetivo de derrubar todas as bolinhas, enquanto elas descem na direção do jogador. Muitos jogos educativos são baseados em jogos ou atividades físicas como jogos de encaixe, quebra cabeça, entre outros tipos de jogos que existiram primeiro no mundo real e depois migraram de forma muito competente para o mundo virtual.
 
      Imagens do Te-3d-tetris

Alguns jogos foram criados para auxiliar a relação professor/aluno jogos para auxiliar a alfabetização, alguns, como o jogo da múmia, para auxiliar a fazer contas matemáticas, e hoje temos um jogo premiadíssimo que auxilia alunos de geometria descritiva a desenvolver sua noção de espaço. esse jogo foi desenvolvido pelos professores e doutorandos da engenharia da ufrgs, ganhou alguns premios incluindo o destaque da ultima semana de ensino da ufrgs.

Jogo da Piramide

Os jogos também são importantes ferramentas para auxiliar pessoas com deficiências ou em fase de recuperação de lesões que diminuem tanto a coordenação motora como a capacidade intelectual. O governo brasileiro desenvolveu um portal de jogos, em parceria com o ministério da saúde para estimular cuidados com a saúde e a higiene pessoal, exemplo é m jogo que ensina as crianças a escovar os dentes.

REFERENCIAS:

ROZADOS, H. Videogames. Disponível em: <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=533210>. Acesso em: 24 nov. 2013.

KULPA, Cínthia C.; Me.; CECHIN, Valesca; Mestranda.; FERNANDES, Ricardo H.
Te-3D Tetris: um jogo digital para o ensino de desenho técnico na graduação. Diponível em <http://blogs.anhembi.br/isa2012/anais/te-3d-tetris-um-jogo-digital-para-o-ensino-de-desenho-tecnico-na-graduacao> Acesso em: 15 dez. 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Direitos Autorais e os Ebooks

Primeiramente retomo aqui dois assuntos, um tratado a pouco,os ebook e outro tratado superficialmente a mais tempo para agora com após vermos os ebooks podermos ter uma melhor noção do assunto e de sua importância, trataremos também de direitos autorais.

Inicio com uma breve entrevista que fiz com a autora e editora Adriana Vargas da Editora Modo Tradicional que está a pouco tempo no mercado editorial, é especializada em literatura nacional e vem desde sua criação dando chance a muitos jovens talentos mostrarem seu trabalho.

Bem, elaborei três perguntas a ela, pois a editora está promovendo um e evento de viagens pelo país e por isso o tempo da editora é bem curto.

Conceituando-Os ebooks estão em largo crescimento, segundo a revista exame os percentual de crescimento de vendas é maior do que os de livros físicos, os custos mais baixos dos ebooks ou uma educação de sustentabilidade que foi imposta a geração anos 90, hoje está mostrando o resultado?
Adriana Vargas- Para nós, ainda não. Mesmo os e-books sendo mais baratos, ainda falta o leitor, que é a necessidade primordial da literatura brasileira. Eles ainda preferem os estrangeiros.

Conceituando-Você acredita que os escritores sintam a mesma satisfação de verem suas obras em ebook que sentem ao ver suas obras em papel?
Adriana Vargas- Não. E-books são livros digitais. Existe a necessidade de se tocar a obra, de sentir o cheiro do papel, de levar seu livro para autografar em seu lançamento. São costumes adquiridos com o passar de anos, séculos... Não se dissolve assim.

Conceituando- Na sua opinião como editora, qual é o futuro do ebook? Veio para ficar ou vai sumir aos poucos?
Adriana Vargas- Talvez os e-books seja uma nova tendência, mas como a palavra "tendência" nos revela um cunho passageiro, creio que não parou em e-book. Daqui uns anos eles inventam algo diferenciado. Mas acredito que o livro físico ainda exista por um bom tempo. Precisamos do contato com o público, diretamente. Da troca, do carinho, das exposições e da dedicatória, isso é o humano da literatura exterior à obra.


Formada em Direito pela UCDB; residente em Campo Grande – MS. 
Adriana escreve desde os sete anos de idade. Teve participações com menções honrosas em diversos concursos literários. Autora das obras: O oitavo pecado, O voo da estirpe, O segredo de Eva, Até o amanhecer, Encontro de alma e Inocence. Coordenadora do Clube dos Novos Autores e Agente Literária da MODO Editora. Tem como meta, lutar pela ascensão literária no Brasil.  Site: Modo

Com essas três breves perguntas eu pude concluir que ainda temos muito fortemente enraizada a cultura do impresso e que com isso o livro tanto impresso quanto ebook viverão juntos por um bom tempo.

Agora voltando aos direitos autorais, como eu citei anteriormente direitos Autorais são os direitos que o autor tem sobre sua obra, eles são garantidos por lei não apenas no Brasil como no mundo todo. Existe na internet Creative Commons, copyright e copyleft que são formas de proteção de direitos autorais virtualmente falando.

As obras não precisam de um registro prévio para usufruírem de direitos autorais e isso está previsto pela Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) ela ainda divide os direitos em morais e patrimoniais.
Direito Moral cria a relação autor/ obra intelectual para obras protegidas.
Direitos Patrimoniais são referentes a viabilização econômica da obra.
O autor tem direito total e único de uso de sua obra e pode autorizar a cópia total, parcial ou nenhuma cópia de sua obra.
Os direitos autorais não apenas garantem que a obra traga frutos a seus criadores como também a sua família, pois após a morte do autor,sua família segue gozando do fruto de seu trabalho por um determinado tempo antes da obra cair em domínio publico,em cada país do mundo tem um prazo de reserva de direitos a família diferente do outro e isso pode parecer confuso.
Essa é uma passada por nos nossos direitos autorais que são herdados dos franceses e que são adotados em muitas partes do mundo.

Creative Commons: é uma ong. sem fins lucrativos que fica em  Mountain View, na Califórnia e que visa compartilhar cópias com mais facilidades do que os outros métodos de licenças que estão em vigor.

Copyright: é o direito que a pessoa possa reproduzir o arquivo sem modifica-lo.

Copyleft: é o direito que a pessoa possa reproduzir,editar e difundir uma obra .

Isso vem de encontro a forma de adquirir livros das bibliotecas, pois os ebooks não são patrimoniais e por isso quem os regula são as editoras e elas fazem desde bloqueios de usuários até restrições com chaves de acesso via softwares específicos.

Então cabe as bibliotecas se adaptarem adquirindo readers ou criando formas de expirar a licença da pessoa de acessar o arquivo após o tempo de empréstimo. Na UFRGS os ebooks são irrestritos,foram comprados pela universidade e estão disponíveis a Download para os usuários de forma permanente e completa.

REFERENCIAS:

VARGAS,A. Entrevista realizada via Facebook.[21 Nov. 2013]. Concedida a Susana Weiss Pereira.

ROZADOS, Helen. REIS, Juliane M. dos. E-books: informação em mídias digitais. Disponível em: <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=533516>. Acesso em: 15 dez.2013

BRASIL. Lei n.º 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que são conexos. Brasília, DF: Presidência da República, 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 31 ago. 2013.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ebooks



E-books são livros em formato digital, podem vir como epub, pdf, html podem ser lidos de diferentes dispositivos eletrônicos, PDA,E-Reader, Tablet, PC, celulares, smart's, entre outros.

Conforme a linha do tempo abaixo:

1971 Aparece o Projeto Gutenberg com o intuito de digitalizar e disponibilizar obras de domínio publico( a obra é considerada assim quando passa um tempo após a morte do autor e com isso caducam os direitos autorais,exemplo, no Brasil o tempo é a vida do autor mais 70 anos, já na Argentina e a vida do autor mais 50 anos);

1991 temos o lançamento do Digital Book Vol 1 o primeiro programa de livros digitais registrado.

1993 Do assassinato, considerado uma das belas artes, de Thomas de Quincey foi o primeiro e-book publicado.

1995 Amazon inicia suas vendas de ebook

1998 São lançados leitores para livros digitais, Rocket ebook e Soft book e os sites como eReader.com e eReads.com iniciam as vendas de ebooks.






(Image Source: wiki.mobileread.com)




2000 Riding the Bullet de Stephen King, autor de O iluminado e Carie a estranha,lança o primeiro livro que existe apenas em ebook. Foi lançado em Portugal como Boleia arriscada e não publicado no Brasil.

2002 Random House y HarperCollins se rendem aos livros digitais e iniciam a venda de ebooks de suas obras.

2005 Amazon compra Mobipocket

2006 Google e a Biblioteca Nacional do Brasil acordam em digitalizar 2 milhões de títulos,no mesmo ano a Sony lança o Sony Reader, ele conta com o chamado epaper que não emite luz e por isso é mais confortável ao leitor, gasta menos energia e promete ser o futuro do papel.






Sony Reader




2007 Amazon lança o Kindle, primeiro aparelho com memória expansível via cartão SD.






Amazon Kindle




2008 Adobe e Sony fazem compatíveis suas tecnologias de ebook (Leitor e DRM). Com isso Sony lança o PRS 505.



Sony PRS 505




2009 O Nook aparece no Mercado.



Nook




2010 E a Apple, não poderia ficar de fora dessa corrida pelo melhor leitor, lança o iPad.



iPad

O mercado editorial de ebooks é extremamente promissor, apesar de seu timido inicio hoje seus lucros chegam a superar os lucros do livros físico e isso pode ser também pelo fator do baixo custo das editoras na produção o que é repassado ao ebook no preço final e portanto encontramos livros na Amazon.com por 1,99 reais por exemplo ( preço é referente a obra Guardians Vol 1 da autora Luciane Rangel que estava sendo comercializado no estande da editora Modo na Bienal do Livro do Rio de Janeiro por 29,90 na versão impressa, fonte de preço na Bienal se deve ao fato de eu ser vendedora do estande no evento).

Segundo dados de reportagem do estadão de M.F. Rodrigues:


Segundo a pesquisa Produção e Venda do Mercado Editorial, feita pela Fipe por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional de Editores (Snel), apresentada ontem, 30, foram produzidos no ano passado, pelas 197 editoras consultadas, 7.470 e-books e 194 aplicativos de livros.


O segmento de obras gerais foi o mais bem-sucedido nas vendas de e-books: 130.119 exemplares. Já o CTP (científico, técnico e profissional) se destacou, e muito, na comercialização de aplicativos: 7.053.


No total, foram vendidos 8.023 apps e 227.292 e-books. Quem ficou com a maior fatia dos R$ 3,8 milhões faturados foi o segmento de obras gerais (R$ 1.813.529,59), seguido por CTP (R$ 1.263.691,51), didáticos (R$ 520.958,26) e religiosos (R$ 253.011,68). ( RODRIGUES, 2013.)

Por hora encerro por aqui, mas ainda essa semana abordarei a questão dos direitos autorais nos ebooks e ainda vou apresentar uma breve fala da sócia da editora Modo Tradicional e a pouco tempo entrou nesse mercado de ebooks.
Referencias:

ROZADOS, Helen. REIS, Juliane M. dos. E-books: informação em mídias digitais. Disponível em: <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=533516>. Acesso em: 18 nov. 2013.

WIKIPEDIA. Livro digital. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_digital>. Acesso em: 18 nov. 2013.

RODRIGUES, Maria Fernanda. Mercado editorial impresso encolhe em 2012; e-books sobem. Disponível em : < http://exame.abril.com.br/economia/noticias/mercado-editorial-impresso-encolhe-em-2012-e-books-sobem >. Acesso em 18 nov. 2013.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Web Museus

Nascidos das salas de curiosidades antigas, os museus têm uma esplêndida trajetória de especialização, sofisticação e muita cultura; agora com o advento da internet, web 2.0 ou ainda 3.0 acessibilidade, falta de tempo das pessoas e outras questões os museus sentiram cada vez mais a necessidade de se aproximarem desse do publico e a informática tornou essa necessidade realizada ao criar formas de fazer com que os usuários possam visitar os museus em qualquer parte do mundo, a qualquer hora.

Assim nasciam os web museus, espaços virtuais que simulam um museus, onde o visitante pode passear, ver as obras, ler ou ouvir sobre elas, muitas vezes existem informações complementares como vídeos e curiosidades sobre as obras ou o próprio museu disponíveis e muitas vezes pode comprar suvenires e quem sabe assinar o livro de visitantes tudo no conforto do seu lar.


Visitei The Virtual Museum of Iraq um incrível web museu com material antigo peças como o código de Hamurabi, ele é virtualmente construído para que se passeie como se andássemos por salas onde em cada uma são expostas peças, vídeos e descrições de um povo, vídeos em CG impressionantes que nos remetem a Babilônia e tornam a experiência rica de detalhes e emocionante.



O museu brasileiro que fiz minha tour foi o MARGS, a tour é mais voltada a fotografias do próprio prédio que é um espetáculo cultural em ângulos de tirar o fôlego, do acervo tinham poucas fotografias,o estilo do site é bem diferente do outro site, mas é tão atrativo quanto,o MARGS é um museu e arte com peças mais modernas do que o internacional que visitei, mas mesmo assim tem sua beleza e seu acervo próprio que contem quadros, fotografias, esculturas, gravuras, xilografias, livros( para consulta interna, ou especializada com autorização previa)  consta de 2700 peças.

Vantagem do serviço é a facilidade de visitar museus de todas as partes do mundo sem sair de casa, também posso destacar como vantagem que mais pessoas podem ver peças que antes eram  restritas a apenas quem poderia viajar.
Desvantagem quanto ao serviço é que precisa um bom computador com internet de qualidade para "rodar" os sites e isso exclui uma camada importante da sociedade que é a menos privilégiada e que deveria ter acesso a isso, outra desvantagem é o fato de não vermos a peça pessoalmente, os ângulos são pre escolhidos e não existe a interatividade de ver tudo ao vivo. Também o fato de nos deixarmos mais preços ao pc e menos livres para desfrutar da realidade.

Referencias:

ROZADOS, Helen. Aula 13: webmuseus. Disponível em <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=474133>. Acesso em: 11 nov. 2013.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Jornal eletronico

Hoje vou abordar um pouco sobre os jornais eletrônicos.
Para isso creio ser importante definir o que é um jornal e encontrei essa definição na Wikipédia:
Jornal é um meio de comunicação impresso, geralmente um produto derivado do conjunto de atividades denominado jornalismo. (WIKIPÉDIA online, 2013)
Partindo desse contexto, sabemos que o jornal online não pode sair dessas premissas e ele realmente não sai, o jornal online,web jornalismo ou qualquer outro termo que remeta a noticias virtuais que forem aplicados, são termos que remetem a jornais, como os impressos porém em meio digital, sem usar papel, por isso são considerados mais ecologicamente corretos.
Iniciado em 1970 pelo The New York time como apenas um banco de dados, em menos de 25 anos,já era difundido como uma alternativa de  leitura aos usuários e com a web 2.0 os jornais passaram de ser apenas versões eletrotônicas de impressos para serem jornais concebidos no formato digital. Uma das principais vantagens é a rapidez da difusão de noticias o que pode ser muito bom,ou muito ruim pois perde-se o tempo para verificar a informação e existe uma competição de quem vai divulgar uma informação em primeira mão e mentiras podem ser publicadas.

Um exemplo de jornal nacional é o Brasil econômico,voltado a bolsa e a economia se utiliza da web para divulgar dados em tempo real, também possui versão impressa, é um jornal jovem tendo sio criado em 8 de outubro de 2009 e hoje é considerado o segundo mais livro da categoria.

 
Capa do jornal Brasil Economico,atualizado em 5 nov. de 2013 as 18 horas.
Já internacionalmente  falando temos o The Japan Times que é um jornal em inglês apenas online que  conta noticias do Japão.
Capa do Jornal de The Japan Times,atualizada em 6 nov. 2013 as 0h 10min.

Em suma, os jornais virtuais são uma ferramenta de aprendizado e informação portátil e de baixo custo. Com a era da informação e poucos cliques ficamos informados sobre oque acontece no bairro onde vivemos e no outro lado do mundo.



Referencias:

ROZADOS, Helen. Tema 6: jornais eletrônicos. Disponível em: <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=474103>. Acesso em: 04 nov. 2013.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Periódicos ciêntificos eletrônicos e o portal SEER


Surgidos no século XVII,os Periódicos vieram com uma mudança nos paradigmas, eles serviam como forma e publicar rapidamente novas ideias que poderiam ser rebatidas rapidamente,com os periódicos os pesquisadores economizavam tempo para ler muitos livros a ponto de encontrar a parte que mais lhes interessava. O mais importante dos Periódicos são suas funções, como registrar o conhecimento produzido, preservar a informação e mostrar os resultados a comunidade.



Hoje vou falar um pouco sobre periódicos eletrônicos.

Que são a evolução dos periódicos impressos do século XVII e que são mais rápidos, de mais baixo custo e mais fáceis de manter.

O que são periódicos científicos eletrônicos?

São publicações em volumes com periodicidade apresentando artigos dentro de uma regra anteriormente estabelecida, em meio virtual, pode ser tanto em site próprio como em portais especializados e apresentam tanto textos de colaboradores como uma equipe editorial especializada e colaboradora.


E o SEER?

SEER é o Sistemas Eletrônico de Editoração Revistas é um software que permite autonomia aos editores para criar suas revistas dentro de certo requisito que cada administrador faz. Como esse é o software recomendado pela CAPES, as principais universidades do país o utilizam. Com o SEER em pleno funcionamento no Brasil, temos uma maior facilidade de difundir as pesquisas, a baixo custo, pois em sua maioria os periódicos usam um bolsista, eu, por exemplo, fui bolsista de uma revista na plataforma SEER.
O responsável por traduzir e disponibilizar a plataforma é o IBICT que pertence ao Ministério de Ciência e Tecnologia,o sistema de recuperação de informação desse repositório em repositórios internacionais e nacionais,também ajudam a gerir as relações autor/leitor/editor.

O impacto dentro das comunidades cientificas foi bem acentuado, pois com o surgimento dos periódicos eletrônicos a comunidade ganhou rapidez para se comunicar, comunicar resultados, conheceras pesquisas de outros cientistas, assim podem-se firmar parcerias e pesquisas não são feitas em duas localidades ao mesmo tempo, assim não existe mais perda de tempo. 
Porém como nada são flores, percebi no período que trabalhei na revista Polis e Psique que com os periódicos eletrônicos e a rapidez e baixo custo de produção, muitos periódicos de baixa qualidade surgiram o que fez com que o trabalho do Qualis -portal do governo que avalia periódicos em categorias, de A1 até C- a cobrança de produção tornou-se desenfreada e sobre humana sobre os pesquisadores para que publiquem mais e mais e muitas vezes a quantidade faz com que esqueçam a qualidade muitas vezes em nome de manter um ritmo frenético para manter suas produções e manterem suas bolsas de pesquisa.
Retomando as funções são:
Comunicar os resultados de de pesquisa de forma rápida e eficaz.
Garantir a propriedade intelectual
Preservar os artigos e o conhecimento
Padronizar a qualidade cientifica.
Desvantagens:
Cobrança selvagem por quantidade de publicação por parte das entidades fornecedoras de bolsas e universidades
Alto prazo para publicações, algumas revistas como por exemplo psicologia teoria e pesquisa, pede um ano e meio para publicar um artigo devido a alta demanda.
Falta de avaliadores, já que a atividade não é remunerada.
Na UFRGS uma atitude de reconhecimento aos editores foi pedida já que a universidade não investe e não valoriza a atividade e essa foi uma pauta no encontro de editores com a pró-reitoria que aconteceu em maio de 2013 na faculdade de Arquitetura, encontro do qual eu participei.

Referencias:
ROZADOS, Helen. Periódicos científicos eletrônicos. Disponível em: <https://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=528748>. Acesso em: 21 out. 2013.

ARELLANO, Miguel Ángel Márdero. SANTOS, Regina dos. FONSECA, Ramón da. SEER: disseminação de um sistema eletrônico para editoração de revistas científicas no Brasil. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/17598/1/Miguel_Regina-Ramon.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013.